Disney World enfrenta verões cada vez mais tranquilos: queda de público e reações divididas com novas decisões

Disney World enfrenta verões cada vez mais tranquilos: queda de público e reações divididas com novas decisões

Queda no movimento durante o verão

O verão de 2025 em Walt Disney World tem se mostrado surpreendentemente calmo. Embora não se possa dizer que os parques estejam vazios, o movimento tem sido consideravelmente menor do que o esperado para essa época do ano. Os tempos de espera nas filas diminuíram, há mais disponibilidade para reservas em restaurantes (ADRs) e a empresa vem adotando diversas estratégias para atrair novamente os visitantes locais e os fãs mais assíduos.

Essa tendência não é nova. Já em 2017, especialistas do setor haviam observado que o verão deixara de ser a “alta temporada” no complexo. Apesar da crença popular de que o período entre o Memorial Day e o Dia do Trabalho (Labor Day) concentraria os maiores fluxos de visitantes, os dados mostravam o contrário. Desde então, o padrão se manteve, com verões menos cheios a cada ano.

Em análises anteriores, fatores como o lançamento de atrações de Star Wars, o fenômeno do “Revenge Travel” (viagens represadas pós-pandemia), políticas de preços agressivas e mudanças no comportamento do consumidor foram apontados como motivos para essa queda gradual. Agora, em 2025, os números são ainda mais baixos, dando ao verão uma nova classificação: “temporada de baixa demanda”.

Nova era de público reduzido

Os títulos das análises anuais sobre o movimento nos parques também evoluíram. O que começou com “o verão não é mais alta temporada”, passou a “o verão não tem mais grandes multidões” e, agora, chega a “o verão é a nova temporada de baixa demanda”. Comparando os verões atuais com os de dez anos atrás, fica evidente que, mesmo nos dias “cheios” de hoje, os parques estão significativamente mais tranquilos do que no auge de 2018–2019.

A calmaria deste ano é tão marcante que houve quem sugerisse que estamos diante de uma nova “baixa temporada” oficial. No entanto, isso ainda é debatido, já que agosto e setembro tradicionalmente apresentam menor movimento que junho e julho. Isso levanta a dúvida: é possível considerar um período de quatro meses como baixa temporada?

Reabertura discreta do Hall of Presidents gera reações

Enquanto lida com a queda no público, a Disney também tem tomado decisões delicadas com discrição. Um dos exemplos mais recentes foi a reabertura do Hall of Presidents no parque Magic Kingdom, após meses fechado. O local passou por reformas após a eleição de um novo presidente, mas a empresa deu poucas informações durante o processo, incluindo a data de reabertura.

A grande novidade foi a adição do 45º presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como parte do espetáculo com figuras Audio-Animatronics. Embora o anúncio tenha sido discreto, usuários da internet notaram alterações no rosto do animatrônico de Trump em comparação com o modelo de seu primeiro mandato.

A presença do ex-presidente voltou a dividir opiniões. Alguns visitantes expressaram surpresa com o tempo que a reforma levou, enquanto rumores indicam que o processo envolveu desafios técnicos, incluindo a modernização do animatrônico e uma possível reformulação do segmento em que o presidente atual faz o juramento.

Polêmicas e regras pouco conhecidas

Outros temas também causaram repercussão entre os visitantes. Um caso recente chamou atenção quando uma visitante foi impedida de entrar na atração de Frozen por estar usando apenas um top esportivo. Ela precisou comprar uma camiseta na loja do parque por mais de 40 dólares. Em outro episódio, pais se mostraram irritados ao descobrir que carrinhos de bebê não podem ser estacionados no pavilhão do México.

Esses episódios destacam como regras pouco divulgadas ainda causam confusão nos parques da Disney, mesmo entre visitantes frequentes.